segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Segurança depõe sobre atentado a prefeito de Candeias

A polícia ouviu neste domingo o depoimento do segurança Gil Mendes Calixto sobre o atentado contra o prefeito de Candeias, Sargento Francisco, na noite sexta-feira. De acordo com o delegado titular da 20ª Delegacia de Polícia Civil, William Achan, o relato do segurança ajudou a diminuir as chances de ter sido uma tentativa de assalto, já que antes dos disparos, conforme sua versão, os criminosos não pediram as chaves do veículo. 

Em entrevista ao CORREIO, no sábado, o prefeito Sargento Francisco cravou que a intenção dos criminosos era tirar sua vida. O delegado, entretanto, disse não trabalhar com essa hipótese. “O atentado está totalmente descartado. Se quisessem matar o prefeito, tinham atirado na presença dele. Em momento algum ele estava no local”, ponderou. 

Segundo Achan, depoimentos colhidos por sua equipe de investigação o direcionam para a possibilidade de o alvo dos criminosos ser um dos dois seguranças. “Pode ser algo pessoal contra um dos dois? Pode ser. Uma represália, talvez”, disse. 

Outra versão para o crime está sendo mantida sob sigilo, para não atrapalhar a apuração, afirmou o delegado. 

Na noite de sexta-feira, um dos seguranças do peemedebista, Gilmar Ramos, foi atingido com um tiro nas nádegas em um tiroteio com três criminosos na entrada da casa da vereadora Marivalda da Silva (PT), no bairro Malembá, onde estava o prefeito em uma reunião. 

Ramos foi operado para a retirada da bala e já recebeu alta médica. Para o prefeito Sargento Francisco o crime seria um atentado contra sua vida e teria motivação política. “Foi um atentado. A tentativa de assalto não existiu”, afirmou ao CORREIO. 

Sargento Francisco irá contar sua versão ao secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, em audiência marcada para hoje. Já o delegado que investiga o caso salientou que irá ouvir Calixto novamente, bem como o segurança baleado e a vereadora Marivalda. “Teve alguns fatos que ele (Calixto) narrou não estão batendo com o que minha equipe de investigação verificou nas ruas”.

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