O governador Jaques Wagner recebe a imprensa, na tarde detsa quarta-feira (16), na Governadoria (Centro Administrativo da Bahia), e fala sobre a greve, a ilegalidade do ato e as contrapropostas que devem ser apresentadas ainda hoje aos grevistas, na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA).
Mais cedo, Wagner esteve com o deputado Marcelo Nilo, do Tribunal de Justiça da Bahia, desembargador Eserval Rocha, o comandante da 6ª Região Militar, general Racine Bezerra Lima, o chefe do Ministério Público Estadual, procurador Marcio Fahel, e o representante do Ministério Público Federal na Bahia, Pablo Coutinho. Na pauta do encontro, a avaliação da situação provocada pela greve dos policiais militares e tomada de decisões.
O Tribunal de Justiça da Bahia decretou a ilegalidade da greve da Policia Militar, além do pagamento diário de multa no valor de R$50 mil. Os policiais decidiram pelo movimento paredista na noite desta terça-feira (15), após o governo não ter aceitado a pauta de reivindicação da categoria.
Ainda de acordo com decuisão da Justiça, o governo deve elaborar um plano de segurança de emergência para a manutenção da ordem no Estado. A presidente Dilma Rousseff assinou o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) autorizando o emprego das Forças Armadas na segurança pública na Bahia. As operações de GLO conferem aos militares condições de patrulha, vistoria e prisão em flagrante.
Segundo nota divulgada pela Secretaria de Comunicação do Estado, o comandante da 6ª Região Militar, general Racine Bezerra Lima, assumiu o comando das operações e a Polícia do Exército (PE) já está patrulhando as ruas. A primeira leva de efetivos federais, com 5 mil homens, chega ainda no decorrer desta quarta-feira (16).
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