quarta-feira, 16 de abril de 2014

Irecê: Polícia Militar “aquartelada” no 7º Batalhão

A Polícia Militar de Irecê e Região também aderiu à greve deflagrada na noite desta terça-feira (15) por entidades representativas da corporação, após assembleia geral em Salvador. Os militares de plantão se apresentaram, mas seguem “aquartelados” no 7º Batalhão, que conta com efetivo de 325 homens e mulheres e atende 23 municípios do território. “A situação é, realmente, delicada. Nós acompanhamos o movimento, mas estamos prontos para atender as demandas da comunidade. Não vamos deixar nossa região órfã”, garantiu o comandante Josehilton Martins dos Santos. Entretanto, enquanto durar a paralisação, a PM não fará policiamento ostensivo nem rondas táticas. De acordo com o comandante do 7º Batalhão, o efetivo está preparado (apenas) para evitar distúrbios sociais, saques e arrastões.
 
Para aumentar ainda mais a sensação de insegurança, a Polícia Civil faz paralisação de 24 horas e mantém (apenas) 30% do efetivo no “atendimento para prisão em flagrante, levantamento cadavérico e crimes contra a criança”. A decisão foi aprovada pela categoria na tarde de segunda-feira (14) durante assembleia promovida pelo Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SINDPOC). Os agentes de Segurança Pública protestam contra projeto de lei do Governo do Estado, que propõe reajuste aos servidores de forma gradual e parcelada.
 
Por enquanto, o comércio não foi afetado. A reportagem do Sertão Baiano percorreu as principais ruas de Irecê e não identificou clima de tensão e nem estabelecimentos com portas fechadas.

Fonte: Sertão Baiano

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