Por conta da estiagem que abate Itabuna, no sul baiano, quem tem água para vender usa o líquido para outras necessidades. No município, pais de estudantes utilizam a água para pagar a mensalidade de escolas dos filhos. Segundo a TV Santa Cruz, uma diretora contou que pela dificuldade de abastecimento, o colégio aceitou que débitos fossem pagos com água.
Ainda na cidade, há relato de moradores que ganham dinheiro com a venda do líquido, com encomendas feitas de manhã, de tarde e de noite. O município vive a pior crise hídrica da sua história. Empresários itabunenses se reúnem nesta terça-feira com dirigentes da Emasa, para discutir a crise no abastecimento de água, que também afeta o comércio e a indústria.
Além da escassez, desde janeiro a cidade vem recebendo água com elevados índices de salinidade, que é imprópria para o consumo e vem causando danos a equipamentos como maquinas de lavar, chuveiros, bombas, etc. Uma das propostas e implantar um sistema de dessalinização, muito comum em países que utilizam água do mar. Técnicos da Emasa avaliam que diante da situação, o custo entre 1 e 2 dólares por metro cúbico (mil litros) de água não chega a ser tão elevado.
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