Recomeçaram por volta das 8h30 da manhã desta quarta-feira (6), em Óbidos, oeste do Pará, os trabalhos para remoção de corpos do interior do empurrador CXX, da empresa de transportes Bertolini, que foi içado do fundo do Rio Amazonas na manhã de terça-feira (5).
Na retomada dos trabalhos a équite trabalha para a retirada do terceiro dos cinco corpos já localizados dentro da embarcação que afundou no dia 2 de agosto de 2017, após bater com o navio cargueiro Mercosul Santos. Onze pessoas viajavam no empurrador, sendo nove tripulantes e dois passageiros. Dos nove tripulantes, dois sobreviveram ao acidente e foram resgatados por um pequeno barco pouco tempo depois do empurrador sumir nas águas barrentas do Rio Amazonas.
O trabalho está concentrado na cabine de comando do rebocador. A equipe de resgate utilizada escadas e serras, mas a estrutura está muito amassada, o que dificulta a remoção do terceiro corpo.
Somente quando encerrar a retirada dos corpos já localizados é que a perícia vai trabalhar no primeiro pavimento do empurrador, na tentativa de localizar os outros quatro. Os camarotes do primeiro pavimento ainda não foram abertos pela perícia que faz o levantamento do local de crime.
Segundo informações da perícia do IML, os corpos só serão trazidos para a sede do Centro de Perícias Renato Chaves, de Santarém, oeste do Pará, quando forem finalizadas as buscas, uma vez que só uma embarcação (lancha) disponível para esse transporte.
Os familiares dos nove desaparecidos no naufrágio do empurrador CXX deixaram o município de Óbidos no início da manhã desta quarta-feira. Eles estão sendo trazidos para Santarém em lancha fretada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário