As chamas consumiram praticamente todos os 400 barracos -
cerca de 10% não foram atingidos. Segundo o Corpo de Bombeiros, uma das
causas prováveis é um curto-circuito nas ligações elétricas irregulares
(gatos) do local.
De acordo com o líder comunitário, os moradores esperam
"uma reposta concreta da prefeitura" para que possam deixar a área,
localizada às margens de um córrego e debaixo do viaduto Engenheiro
Alberto Badra.
"Estou aqui há cinco anos e nove meses e já passei por três incêndios em que perdi o pouco que tinha. O prefeito anterior (Gilberto Kassab) não resolveu e sobrou para o atual (Fernando Haddad) descascar esse pepino." Para Silva, "não é questão de (oferecer)
albergue, mas de garantir moradia". "Vamos ficar aqui, dormir na
calçada, se for preciso, e voltar a ocupar o nosso lugar. O que estão
fazendo com a gente não é legal."
Nesta quinta, o líder comunitário irá com um grupo de
moradores à Defensoria Pública do Estado pedir que sejam tomadas
providências no campo jurídico para garantir o direito à habitação das
famílias atingidas pelo incêndio. Sobre as prováveis causas do incêndio,
Silva reforçou a hipótese dos bombeiros. "Algumas ligações irregulares
estava 'torando', pegando fogo", admitiu.
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