“Me chamaram de preto fedido, cambada de preto e fizeram corinho de macaco”, disse Aranha, que é negro. Quando ouviu as ofensas, Aranha reagiu e o jogo chegou a ficar parado devido ao incidente. Câmeras da ESPN registraram torcedores imitando macacos nas arquibancadas para provocar Aranha. Uma torcedora foi filmada xingando o goleiro.
"Da outra vez que a gente veio jogar, estava passando campanha contra o racismo no telão, não é por acaso. Eu estava no gol, xingar, pegar no pé, normal. Chamaram-me de preto fedido, cambada de preto. Começou aquele corinho de macaco. Eu pedi para o cinegrafista filmar, mas já tinham feito", disse.
"Eu fico p..., desculpe o palavrão. Dói, dói. Quando me chamaram de preto, eu disso que sou preto sim, sou negão sim. Sempre tem alguns racistas aqui no meio. Está dado o recado para ficar esperto para a próxima partida. Hoje tem leis, mas no futebol o torcedor usa de várias maneiras de desestabilizar os jogadores", afirmou Aranha.
Depois das manifestações, torcedores de too o país, que usaram a hashtag #FechadoComOAranha em redes sociais. O episódio, no entanto, não foi citado pelo juiz da partida na súmula do jogo.
Mais racismo
Não é o primeiro caso de racismo atribuído à torcida do Grêmio este ano. O zagueiro Paulão, do Internacional, acusou um torcedor gremista de racismo depois do Gre-Nal pelo Campeonato Gaúcho no primeiro semestre deste ano.
Não é o primeiro caso de racismo atribuído à torcida do Grêmio este ano. O zagueiro Paulão, do Internacional, acusou um torcedor gremista de racismo depois do Gre-Nal pelo Campeonato Gaúcho no primeiro semestre deste ano.
Ele deixava o gramado quando ouviu gritos de macaco e aplaudiu ironicamente os torcedores.
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