A adolescente foi vista pela última vez por amigos, que comemoravam antecipadamente seu aniversário de 18 anos - completados no dia 12. "Um amigo deixou a jovem em frente à residência dela depois das comemorações, por volta das 4h da manhã. Ela não chegou a entrar em casa e também não foi mais vista depois disso", explicou o delegado Delmar Bittencourt em entrevista ao Correio24horas. Hélia Urânia morava no bairro de Casas Novas, localizado dentro do complexo Baianão, em Porto Seguro.
Segundo o delegado, durante as investigações, familiares e amigos disseram que a jovem costumava ser abordada e ameaçada quando transitava pelo bairro. "Apesar de residir lá, ela não era daquele meio. O bairro é tomado pelo tráfico. Por isso, começamos a investigar o caso por essa linha", contou. Hélia Urânia Silva Brito trabalhava como estagiária do Banco do Nordeste há dois meses.
De acordo com informações do delegado, o corpo foi encontrado dentro de um saco no bairro do Cambolo após uma ligação anônima. A família da adolescente já havia confirmado que algumas peças de roupas encontradas no local do crime pertenciam à jovem. Por conta do avançado estado de decomposição, o reconhecimento foi feito pela arcada dentária.
A polícia já tem o nome de alguns suspeitos de terem cometido o crime, mas como não há provas nem prisões preventivas decretadas, a identidade de nenhum deles foi revelada.
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