Após 15 anos, a Band decidiu trocar o comando de sua principal transmissão de carnaval, no circuito Barra-Ondina, em Salvador.
Esta será a grande chance de Bacci reverter sua má fase na emissora e restaurar o apelido que ganhou por sua boa performance quando estava na Record.
A situação do apresentador é, no mínimo, desconfortável. Contratado pela Band com status de estrela do telejornalismo, com salário acima de 300 mil reais, ele ainda não emplacou.
Estreou em agosto com o Tá na Tela. A atração aumentou a audiência da faixa vespertina do canal. Porém os números ficaram distantes da expectativa.
O programa recebeu críticas negativas da imprensa pelo tom sensacionalista. Esperava-se de Bacci um show híbrido, com jornalismo e entretenimento.
O que se viu foi o desgastado e apelativo noticiário policial de sempre. O Tá na Tela foi tirado do ar em dezembro.
Em janeiro, Bacci assumiu a edição nacional do Café com Jornal. Até agora o resultado é decepcionante: o jornalístico raramente faz mais do que 0.7 ponto de ibope.
Agora, ao ser colocado no principal posto do carnaval da Band, Bacci tem a oportunidade de mostrar resultado e reabilitar sua imagem para concretizar o maior sonho: um programa noturno de auditório.
É nítido que o apresentador tem mais a ver com o entretenimento do que com o jornalismo. Ele sempre deixou explícita a ambição de ser um novo Silvio Santos.
Seu futuro na Band poderá ser selado na Quarta-feira de Cinzas. Um bom desempenho como principal animador do BandFolia poderá carimbar de vez sua transferência para a linha de shows.
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