Após uma ampla discussão realizada no início desta semana na Câmara de Itabuna, uma Comissão de Vereadores se reuniu, na manhã desta quarta-feira, 27, para buscar soluções com o objetivo de resolver os entraves com relação aos atrasos nos repasses de recursos para o Hospital e Maternidade Ester Gomes, também conhecida como Mãe Pobre. A Comissão foi presidida pelo vereador Carlito do Sarinha e contou com a presença dos vereadores Antônio Cavalcante, Glebão, Jairo Araújo, Joilson Rosa, Júnior Brandão, Valéria Moraes e Valter Socorrinho.
Com o amplo diálogo intermediado pelo Poder Legislativo, a equipe técnica da Secretaria Municipal de Saúde e os gestores da Maternidade Ester Gomes chegaram à conclusão de que o impasse que resultou os atrasos nos recursos para a instituição foi ocasionado a partir de uma falha no fluxo de informações repassadas ao Governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). Equívoco - Segundo a equipe técnica da Prefeitura, o fluxo de informações relacionado às cirurgias eletivas da Maternidade foi encaminhado ao Governo do Estado, que aprovou a realização dos procedimentos.
No entanto, essa autorização, que assegura ao prestador o recebimento dos repasses, é de competência do Município, já que o Estado é responsável pelos partos naturais e não pelas cirurgias eletivas. “Houve esse encaminhamento pela Ester Gomes para o Estado e, ao ser aprovado, inviabilizou o pagamento pelo Município”, reiterou a diretora de Planejamento da Secretaria Municipal de Saúde, Luciana Pinheiro. Novo diálogo - Na próxima semana, os gestores se reunirão novamente para discutir o assunto.
Desta vez, com a presença de um representante da Sesab. Ainda não há local definido para o encontro. “Hoje, avançamos muito e conseguimos chegar a um diagnóstico do que realmente aconteceu e o mais importante: mostramos que estamos unidos e imbuídos agora para encontrar a melhor solução”, disse o diretor-presidente da Fundação Fernando Gomes – mantenedora da Maternidade, Dr. Almir Gonçalves.
Os atrasos nos repasses são agora referentes aos meses de janeiro e fevereiro, já que no mês março o fluxo foi encaminhado regulamente e a Prefeitura deverá efetuar o pagamento nos próximos dias, conforme assegurou a Diretoria de Planejamento. Os dois meses em atraso totalizam R$120mil.
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