O presidente da Emasa, Ricardo Campos, defendeu que o Governo do Estado assuma o gerenciamento dos recursos hídricos na Bahia, inclusive com planos de contingência para que a Região Cacaueira baiana enfrente os severos períodos de estiagem como o atual, que tendem a se repetir no futuro por conta do fenômeno climático El Niño.
Atualmente pelo menos 10 municípios na microrregião de Itabuna estão sofrendo para fornecer água potável e de qualidade à população, porque os mananciais onde há captação estão secos e não chove com regularidade há pelo menos oito meses. O presidente da Emasa e o vice-prefeito Wenceslau Junior participaram de um encontro promovido pela Amurc e a Superintendência Estadual de Proteção e Defesa Civil, no auditório da Unime, campus II, na segunda-feira, dia 11, com o objetivo de buscar uma solução para a melhoria no abastecimento dos municípios sede, distritos e zona rural devido à falta de água.
Wenceslau representou o prefeito de Itabuna, Claudevane Leite, que foi chamado a Salvador pelo governador Rui Costa para discutir com o secretário de Infraestrutura Hídrica e Saneamento da Bahia, Cássio Peixoto, a possibilidade de abertura de poços artesianos.
Ricardo sugeriu que a Associação dos Municípios do Sul, Sudoeste e Extremo-Sul (Amurc) lidere o encaminhamento da proposta ao governador Rui Costa, que também deve incluir a criação de novos pontos de captação de água para o abastecimento da população. E ainda, a construção de nova adutora, captando água do Rio das Contas, em Taboquinhas, município de Itacaré, para ampliar a oferta de água a Itabuna e outros municípios regionais, cujas concessionárias de saneamento ou serviços autônomos de água e esgoto pagariam pela água bruta, a exemplo do que acontece no Estado de São Paulo.
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