Três das sete pessoas que foram mortas a tiros, durante uma operação da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e do Exército, no sábado, no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, tinham passagens pela polícia. Levantamento feito pela Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG), revela que Josué Coelho tinha duas anotações criminais.
Uma por tráfico e outra por porte de arma e fogo. De acordo com o resultado preliminar da perícia, Josué também foi um dos primeiros a morrer. Ele foi atingido na Estrada das Palmeiras, onde estava um dos blindados. A polícia investiga a informação de que ele estaria com um fuzil, arma que foi apreendida e apresentada na DHSG.
Além do fuzil, duas pistolas e um carregador também foram apreendidos durante a operação.
Já Márcio Melanes Sabino tem uma passagem por tráfico, anotada no ano de 2013, quando ele era menor. A terceira vítima com histórico policial é Marcelo Silva Vaz. Segundo a polícia, Marcelo tinha uma anotação por lesão corporal. Parentes dele descartaram a hipótese de que Marcelo tenha qualquer envolvimento com o tráfico.
Segundo notas enviadas pelo Comando Militar do Leste e pela Polícia Civil, houve resistência arnada por parte de traficantes quando as equipes entraram no Salgueiro. No entanto, os militares e os policiais civis que participaram da operação alegam não ter feito disparos.
Entre os que perderam a vida na operação estão um funcionário de uma peixaria, um estudante e dois homens que, segundo a família, seriam motoristas de um aplicativo de transportes: Vitor Hugo Castro Carvalho, de 28 anos, e Marcelo da Silva Vaz. Em nota, o Uber disse que "as pessoas citadas não estão cadastradas na plataforma".
Vitor foi sepultado, neste domingo, no Cemitério Parque da Colina e Marcelo no Cemitério Parque da Paz, no Pacheco, ambos em São Gonçalo. Segundo parentes, Vitor havia ido ao Salgueiro para levar passageiros que iriam a um baile funk.
Já Márcio Melanes Sabino, foi sepultado também neste domingo, em São Gonçalo.
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