Assaltantes fizeram cerca de 20 reféns e feriram três pessoas em um ônibus da linha Praça Mauá-Duque de Caxias, na altura da avenida Presidente Vargas, no centro do Rio de Janeiro, no início da noite desta terça-feira. O coronel Mário Sérgio Duarte, comandante da Polícia Militar, disse que a rendição dos sequestradores foi negociada por agentes no local. "Foi tudo resolvido de uma forma muito rápida", afirmou, acrescentando que dois criminosos foram presos.
Diversas viaturas da Polícia Militar foram mobilizadas para a avenida, que foi interditada no sentido zona norte. O coletivo teria parado com o pneu furado na região da Leopoldina após tentativa de fuga. Com a chegada da polícia, houve tiroteio. Os três feridos foram socorridos para o hospital Souza Aguiar, e ainda não há informações sobre seu estado de saúde.
Homens do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) isolaram o local, e um militar negociou com os criminosos. Um dos assaltantes teria conseguido roubar um carro e seguido para a zona norte. Viaturas do Batalhão de Choque, do 4º BPM (São Cristóvão) e da Unidade de Resgate de Reféns do Bope, além de ambulâncias do Bope e do Samu, cercaram o ônibus.
Segundo testemunhas, o motorista percebeu que o coletivo seria assaltado, parou o veículo e chamou a polícia. Um policial teria entrado sozinho do ônibus e saído sem a arma. Algumas pessoas conseguiram deixar o veículo e foram amparadas em uma universidade próxima.
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