sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Cultura do algodão gera milhares de empregos no sudoeste


Anos depois de ter sido o maior produtor de algodão da Bahia, chegando a possuir 250 mil hectares plantados e gerar 220 mil empregos, o Vale do Iuiu retoma a produção com sustentabilidade e muda a história da região.

“Não vamos voltar a possuir a mesma quantidade de hectares da década de 80, mas em breve poderemos chegar a 150 mil hectares ou mais”, disse o secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles, esclarecendo que esse processo tem a sustentabilidade como palavra de ordem. Para a safra 2010/2011 foram plantados 32,2 mil hectares, número que para a próxima safra deverá chegar a 50 mil hectares.

A declaração do secretário foi feita, nesta quinta-feira (18), na abertura do IV Dia do Campo do Algodão, promovido pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), e Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), no Centro de Profissionalização do Produtor do Vale do Iuiu, da EBDA, em Palmas de Monte Alto.

A região oeste produz 90% do algodão baiano, mas é no sudoeste que a cultura gera maior número de empregos. Os 32,2 mil hectares cultivados atualmente geram 18 mil empregos, basicamente de agricultores familiares. Destacando que a retomada da cultura do algodão deve ser feita com organização e sustentabilidade econômica, social e ambiental, Salles comparou no oeste o custeio para produzir 300 arrobas/hectare é de R$ 3 mil, enquanto que no sudoeste o custo é de R$ 1 mil para produzir 100 arrobas/hectare, obtendo-se o mesmo resultado.

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