quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Morte de tesoureiro do PT de São Gonçalo foi latrocínio, diz polícia



A morte do tesoureiro do PT de São Gonçalo dos Campos, assassinado no final de julho, foi um latrocínio, segundo informou nesta quinta-feira (18) o delegado Fábio Lordello, da 1ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin). Márcio Machado, 31 anos, foi executado com cinco tiros depois de ter retirado o capuz do rosto de alguns dos assaltantes.

Machado e sua esposa foram sequestrados de casa na noite do dia 30 por um grupo de quatro bandidos, que levaram o casal dentro do próprio carro. Segundo Lordello, os dois suspeitos presos hoje disseram que queriam roubar o tesoureiro, mas acabaram matando-o com medo de serem reconhecidos depois que ele tirou o capuz de um dos dois. Houve uma briga física depois disso.

A polícia chegou ao grupo de bandidos na madrugada desta quinta-feira (18), em uma operação com a polícia de Feira de Santana e a de São Gonçalo. Foram presos o tratorista André Luis da Conceição Santos e o chefe da guarda municipal de São Gonçalo, Jorge Ney Araújo, que teria guardado uma das armas usada no crime - o revólver de calibre 38 foi encontrado na garagem da prefeitura da cidade. André Luís teve a prisão temporária decretada por 30 dias. Já Jorge Ney foi autuado por posse ilegal de armas.

Em depoimento, André Luis disse que já encontrou a vítima ferida em casa e que brigou com Machado depois que este conseguiu tirar o capuz de dois dos comparsas, ainda na casa - a partir deste momento o grupo decidiu matar o tesoureiro.

Durante a prisão, em um matagal em Feira de Santana, houve uma troca de tiros entre os policiais e os suspeitos. Três suspeitos conseguiram escapar e estão sendo procurados - Anderson dos Santos Ribeiro, Márcio Lopes Dantas e Reinaldo de Oliveira Souza. Estes três são considerados os mentores do crime - eles planejaram o assalto e invadiram a casa de Machado.

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