
Silvia (Debora Bloch) procura por Júlia (Vitoria Frate) na delegacia - acusada de cúmplice no sequestro - e dá de cara com Raul (Alexandre Borges). Atordoada, olha para Ramiro (Humberto Martins), que diz: "se achou que eu era o bandido da sua história! Aí está o seu marido!".
Silvia: Não é possível! Não tive um surto, vi ele morto! Não estava louca! Chorei, me desesperei!
Raul: Não tenho justificativa para o que fiz.
Silvia: Nem tente! Só preciso é ter certeza da minha sanidade! Você estava morto!
Se dá conta de que foi planejado. Pergunta se Yvone (Letícia Sabatella) tem algo a ver. Ele confirma. Silvia avança e lhe dá um tapa: "Canalha! Se precisava de amante porque tinha de ser minha amiga, dentro de casa, pra me humilhar?"
Raul: O problema nunca foi você! Sempre carreguei o peso de não corresponder ao que esperavam de mim.
Silvia: Fosse ao psiquiatra! Resolver no divã, não dilacerando a minha vida! Não tenho culpa se você é um fraco. Foi a minha vida e a da sua filha que você estraçalhou! Não faça cara de coitado! Seja o que for que aconteceu, foi merecido! Não tenho a menor pena!
Ele reconhece, fala que, se pudesse, voltaria atrás.
Ela descasca: "Se não tivesse sido pego não estaria preocupado. Egoísta, cínico! Quero ouvir todas as vezes que fui traída. Achava que conhecia você, 20 anos de convivência ao lado de um estranho".
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