domingo, 30 de agosto de 2009

Não aos alimentos industrializados!


Uma pesquisa realizada pelo Departamento de Pediatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) revelou que 67% dos 270 pais de crianças frequentadoras de berçários e creches públicas ou filantrópicas entrevistados já ofereceram algum tipo de alimento industrializado para os filhos, antes que eles completassem um ano de idade.

A nutricionista e autora da pesquisa, Maysa Helena de Aguiar Toloni, explica que o fato de alimentos como macarrão instantâneo, açúcar refinado, suco de frutas artificial, salgadinhos e embutidos entrarem tão precocemente na dieta de crianças é graças ao fato das mamães interrompem, também precocemente, o aleitamento de seus pequeninos. "A ingestão precoce, continuada e excessiva desses alimentos, está associada à interrupção precoce do aleitamento materno e ao baixo consumo de frutas e hortaliças e consequentemente formação de hábitos alimentares inadequados desde a infância", diz a especialista.

Ela alerta que, com esse tipo de alimentação, tão pobre, o crescimento e o desenvolvimento infantil são comprometidos, podendo acarretar em diversos problemas. Processos alérgicos, carências de vitaminas e minerais, aumento da incidência de cáries, obesidade infantil e o surgimento cada vez mais precoce das chamadas doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT), como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e dislipidemias são alguns dos que podem aparecer. Não por menos, afinal, alimentos industrializados não possuem as vitaminas, as fibras e os minerais que os alimentos naturais possuem e, além disso, contém aditivos químicos, um verdadeiro veneno para o organismo.

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