Gina Carano vive em um beco no qual todas as casas parecem iguais. Como companhia, ela prefere dois pitbulls e um criminoso condenado. Não frequenta casas noturnas, faz poucos amigos e dirige um Impala fedorento. Jamais conseguiu um diploma universitário. Nunca ouviu falar de Chuck Berry. Quando conversa com alguém, não presume que a pessoa deva saber quem é ela.Ainda que a austeridade seja muitas vezes um elemento indissociável da vida dos jovens lutadores, Carano conquistou a espécie de renome que resulta em reportagens fotográficas em revistas populares, vitórias em concursos de popularidade online e até mesmo boatos malévolos sobre a existência de um vídeo que a mostra fazendo sexo.
Aos 27 anos, ela se tornou a face feminina das artes marciais mistas (conhecido como vale tudo no Brasil), e está conquistando nos ringues a sua respeitabilidade, em um esporte dominado por homens e que tampouco conseguiu afirmar sua respeitabilidade no mercado esportivo mais convencional, até o momento.
"Creio que qualquer outra pessoa teria perdido a cabeça já há muito tempo, especialmente uma pessoa que não aprecia muito receber tanta atenção", diz Kevin Ross, o amigo que apresentou os esportes de combate a Carano. "Ela é uma pessoa que aprecia muito a solidão".
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