terça-feira, 29 de setembro de 2009
Beira-Rio debaixo d'água: Revolta total na Gávea
A simples autorização de Sandro Meira Ricci para que a partida entre Inter e Flamengo fosse iniciada, no domingo, ainda causa polêmica. Diante de um campo do Beira-Rio sem condições para o futebol, a diretoria rubro-negra não se conforma com a postura e pede punição ao árbitro.
A principal reclamação é o fato de os jogadores terem sido expostos à situação, e nem tanto à dificuldadede vencer o duelo na bola. O gerente de futebol, Isaías Tinoco, caçou seu argumento até mesmo nas regras.
– Espero que esse árbitro seja chamado para esclarecimentos. Ele expôs fisicamente a integridade dos atletas e a dele mesmo. Foi irresponsável e absurdo. Tem de ser julgado por não cumprir o regulamento geral da CBF, nos artigos 44 e 45, que prevêem que, se o campo não está hábil para o futebol, o jogo deve ser realizado 24 horas depois. Essa, por-tanto, era a postura correta – ressaltou o dirigente.
Colunista do LANCE!, o ex-árbitro José Roberto Wright defendeu Sandro Ricci na polêmica.
– O árbitro é quem decide se tem jogo ou não com menos de três horas do seu início. E ele teve bom senso no caso. O Inter não teria data livre até o fim do ano, logo era melhor seguir se o campo tivesse alguma condição – pregou, referindo-se ao calendário, já que os gaúchos disputam a Sul-Americana.
O técnico Andrade, contrariado, citou outro detalhe envolvido.
– O clube faz um alto investimento, trazendo Adriano e Pet, por exemplo, e eles são submetidos a isso. Ainda bem que nada de grave aconteceu. Gol, mesmo, só sairia em bola parada – reclamou.
Preparador físico do Flamengo, Alexandre Sanz disse que o risco de lesões, além do cansaço muscular, é bem maior com campo alagado.
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