Enquanto um verdadeiro furacão passa pelo departamento de futebol do Fluminense, na política os bastidores também pegam fogo. Alguns conselheiros, capitaneados pelo vice-geral, José de Souza, articulam o impeachment do presidente Roberto Horcades e estão bem próximos de iniciar tal processo.
Para iniciá-lo é necessário que se tenha um mínimo de 50 assinaturas de conselheiros. Tendo tal lista em mãos, encaminha-se o documento para o presidente do Conselho Deliberativo, que, obrigatoriamente, deve convocar uma reunião em 30 dias. De acordo com José de Souza, já há 65 assinaturas.
– Pretendemos reunir cerca de cem assinaturas para entregarmos ao presidente do Conselho – disse José de Souza, que alega que o motivo da ação foi um suposto aumento da dívida do clube na gestão Horcades.
Para que Horcades seja deposto, é necessário que, no mínimo, 150 conselheiros aptos a votar estejam no dia da reunião. Destes, dois terços precisariam votar a favor do impeachment. Ao que tudo indica, o presidente do Conselho pode ter a lista de assinaturas na próxima semana.
Se ocorrer o impeachment
De acordo com o estatuto do clube, caso Roberto Horcades realmente sofra o impeachment, o vice-geral, José de Souza, assume a presidência por um período provisório, onde tem que convocar novas eleições em 45 dias. Neste caso, José poderia optar por se eleger nas eleições e deixar o cargo de vice-geral, ou então não concorrer e continuar como vice de quem vier a assumir o Fluminense.
Procurado pelo LANCE!, Horcades não foi encontrado para falar sobre o tema.
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