Um estudo comparativo realizado pelos técnicos da Empresa Municipal de Água e Saneamento de Itabuna (Emasa) nesta terça-feira (15) mostra que, mesmo com o reajuste médio de 9,72%, em vigor desde o início de julho último, as tarifas em Itabuna são bem menores do que as praticadas pela Embasa em quase todos os municípios baianos. A diferença entre as tarifas aparecem em várias faixas de consumo, com destaque para a categoria residencial popular (social).
Nesta categoria, na faixa de consumo até dez metros cúbicos de água por mês, os clientes da Emasa pagam uma tarifa mínima de R$ 2,37, menos 155,27% do que a tarifa de R$ 6,05, cobrada pela Embasa para a maioria absoluta dos baianos inseridos nesta categoria. Na faixa de consumo de 11 a 15 metros cúbicos por mês, a tarifa da Emasa é de R$ 1,43, menos 85,31% que a da Embasa, de R$ 2,65. Em outras faixas dessa categoria, as tarifas da Emasa são menores que as da Embasa, numa variação de 60,89% a 4,85%.
Segundo explica o presidente da Emasa, Alfredo Melo, o reajuste de 14,29% foi dividido em duas etapas, a primeira, já em vigor, de 9,72% e a segunda de 4,52%, a ser praticada a partir de 1º de outubro de 2009. O realinhamento de tarifas levou em conta a defasagem de dois anos sem reajuste – o último foi de 8,9%, em 2007 – e o aumento dos gastos com produtos químicos utilizados para o tratamento de água, energia elétrica, salário mínimo e outros custos operacionais.
Alfredo Melo garante que o reajuste, além de necessário, atendeu as normas estabelecidas na Lei 11.445 de 05/01/2007, Lei Municipal 1.455/89 de 28/08/1989 e Decreto Municipal 4.070 de 28/08/89 e Decreto Municipal 8.634 de 05/06/2009.
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