Óculos estiloso, sorriso perene e muitas promessas. Niv Vigdor entrou e saiu do noticiário do Flamengo (quase) sem deixar pistas. Se não fosse a assinatura dele no cimento do CT do Ninho do Urubu pouca gente se lembraria do israelense que cogitou investir US$ 150 milhões (cerca de R$ 275 milhões) no clube, e no fim deixou como herança algumas dúvidas sobre suas reais intenções.
Atolado em dívidas, o Flamengo se vê às voltas rotineiramente com propostas mirabolantes para tirá-lo do limbo financeiro. Foi nesta esteira que apareceu Niv, em 2006. O investidor convocou até reunião no Conselho Deliberativo para apresentar as ideias que transformariam o clube em uma “máquina de dinheiro”.
Cogitou comprar a sede do Morro da Viúva e ali criar um luxuoso hotel. Mas sumiu, desapareceu. Há quem diga que o empresário, radicado em Miami, ficou assustado com a burocracia do clube. Ou não...
- Assim como ele apareceu, sumiu. Nem acredito que ele pagaria aquele preço excelente no Morro da Viúva. Mas se viesse um cheque com fundo já estava bom (risos) – disse o ex-presidente do Flamengo, Hélio Ferraz.
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