quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Júri condena ex-deputado Hildebrando Pascoal pelo crime da motosserra


O ex-deputado Hildebrando Pascoal Nogueira Neto foi condenado pelo pleno do Tribunal do Júri de Rio Branco (AC) a 18 anos de prisão, em regime fechado, por causa do crime da motosserra. A sentença foi lida às 20h24 local (21h24 em Brasília) desta quarta-feira pelo juiz Leandro Leri Gross.

Na sentença, o magistrado afirma que o ex-coronel praticou homicídio consumado, qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa do ofendido. Os réus Adão Libório (primo de Hildebrando) e o ex-sargento da PM Alex Barros foram absolvidos.

Há 13 anos, o então deputado Hildebrando Pascoal liderou uma sessão de tortura que culminou com o assassinato do mecânico Agilson Firmino dos Santos, o Baiano.

O crime foi praticado com requintes de crueldade, mediante a provocação de intenso sofrimento físico à vítima. Ainda viva, ela teve seus olhos perfurados, braços, pernas e pênis amputados com a utilização de uma motosserra.

Um prego foi cravado na testa de Baiano, culminando os atos de tortura com vários disparos de arma de fogo desferidos por Hildebrando Pascoal contra a cabeça do mecânico.

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