Após 12 assassinatos em série de jovens mulheres em Goiânia, a Polícia Civil de Goiás criou uma força-tarefa com 10 delegados para apurar os crimes. Em maio deste ano, uma mensagem de voz no Whatsapp alertava que "um serial killer tem uma motocicleta preta e um capacete preto" e que ele teria matado mulheres nos setores Jardim América, Sudoeste e Nova Suíça.
Apesar de ter sido negada algumas vezes a possibilidade de existir um assassino em série, o delegado titular da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios, Murilo Polati, admitiu no último domingo (3) que os crimes podem ter sido cometidos pela mesma pessoa.
Ele alega, porém, que investigações apontam que alguns crimes foram passionais e que, em alguns casos, as vítimas estavam envolvidas com drogas. O delegado afirmou, ainda, que criminosos podem estar se beneficiando da história para cometerem outros homicídios.
Todos os assassinatos foram feitos por motociclistas de capacete, mas a polícia alega que os modelos das armas e das motos são diferentes, o que dificultaria a questão de ser um criminoso só. Os crimes acontecem desde janeiro deste ano.
Junto ao áudio do Whatsapp circulou um suposto retrato falado do suspeito de matar a assessora parlamentar Ana Maria Victor Duarte, de 26 anos, na porta de uma lanchonete em março. A polícia do estado, porém, tem pedido aos goianos para não acreditarem nos boatos do aplicativo, que já foram reproduzidos para o Facebook.

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