segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Defensoria pede que DNA de família de Geovane seja comparado a restos mortais

A Defensoria Pública da Bahia recomendou que a Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA) que as partes de corpo encontradas no bairro de Campinas do Pirajá sejam comparadas com material genético de pessoas da família de Geovane Mascarenhas de Santana, desaparecido após abordagem da Polícia Militar na Calçada.
"Estamos preocupados porque há outros corpos também não identificados em situação semelhante. Então queremos que seja coletado o DNA dos familiares para que não haja qualquer dúvida sobre a identificação", disse a defensora Bethânia Ferreira em nota divulgada à imprensa depois de ouvir o pai de Geovane, Jurandy. 
A Defensoria diz ainda que irá acompanhar a investigação feita pela Corregedoria da PM. Três PMs são acusados de participação no desaparecimento do jovem.
A SSP confirmou na sexta que uma das mãos achadas é de Geovane - o reconhecimento foi feito através da digital. Jurandy acredita que o corpo não seja do filho, pois foi ao Instituto Médico Legal (IML) e não reconheceu o torso que lá estava - o filho tinha uma tatuagem no peito que não ele não identificou no corpo.
A SSP também já havia adiantado que faria exame de DNA para identificar se as demais partes do corpo são de Geovane. A previsão é de 30 dias para que o resultado fique pronto.

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