O Correio teve acesso aos dados de GPS que mostram o deslocamento da viatura minutos antes e depois da abordagem a Geovane Mascarenhas de Santana, 22 anos. O jovem desapareceu após abordagem da Polícia Militar na Calçada.
Às 16h57, os PMs chegaram à Rua Leão XIII, local da abordagem. A viatura permaneceu no local até as 17h02, quando seguiu pelas ruas Nilo Peçanha e Padre João de Azevedo, retornando para a Avenida Afrânio Peixoto. Os dados vão até a 0h do dia 3 de agosto, quando o GPS teria parado de funcionar.
Segundo o secretário Maurício Barbosa existe a possibilidade de que o aparelho tenha sido manipulado para não registrar os locais por onde a viatura passou horas após a abordagem.
“Por experiência, sabemos que policiais envolvidos com crimes encontram mecanismos de inutilizar tanto o GPS quanto a câmera interna. Mas seria uma coincidência muito ruim contra eles que diante de tantas provas o GPS não esteja funcionando”, disse.
“Por experiência, sabemos que policiais envolvidos com crimes encontram mecanismos de inutilizar tanto o GPS quanto a câmera interna. Mas seria uma coincidência muito ruim contra eles que diante de tantas provas o GPS não esteja funcionando”, disse.
Se comprovada a participação dos agentes no sumiço de Geovane, eles poderão ser expulsos da corporação. “Caso isso seja confirmado, iremos retirá-los o mais rápido possível das fileiras da nossa corporação policial militar que tem na sua ampla maioria excelentes profissionais”, enfatizou o secretário.
Um exame de DNA confirmou, na manhã desta terça-feira (19), que o corpo que estava no Instituto Médico Legal (IML), em Salvador, pertence a Geovane Mascarenhas de Santana, 22 anos. O jovem desapareceu no dia 2 de agosto após uma abordagem violenta de três policiais militares na Calçada. Segundo a polícia, o corpo de Geovane está no IML desde o dia 5 de agosto.
A Secretaria de Segurança Pública informou que o exame de DNA foi feito a partir de um pedaço de tecido da mão, que foi comparado com parte do tecido do corpo e da cabeça. Como o material genético encontrado foi o mesmo, trata-se do corpo de Geovane. A SSP já havia informado que, por conta do resultado positivo, não será necessário amostra de DNA de parentes.
Porém, após o pais de Geovane, Jurandy Silva de Santana, 40 anos, ter sido ouvido na Defensoria, o órgão decidiu que pedirá ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) que o exame de identificação do corpo no IML, apontado pela SSP como de Geovane, seja feito utilizando amostras de DNA de parentes do rapaz.
Porém, após o pais de Geovane, Jurandy Silva de Santana, 40 anos, ter sido ouvido na Defensoria, o órgão decidiu que pedirá ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) que o exame de identificação do corpo no IML, apontado pela SSP como de Geovane, seja feito utilizando amostras de DNA de parentes do rapaz.
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