Agências de inteligência da Grã-Bretanha tentam identificar o militante do grupo radical Estado Islâmico que aparece no vídeo que mostra a decapitação do jornalista americano James Foley. O forte sotaque britânico levantou suspeitas de que o terrorista que aparece nas imagens - cujas autenticidades não foram verificadas - seja cidadão britânico.
O chanceler britânico Philip Hammond admitiu nesta quarta-feira (20), em entrevista à BBC, que investiga a ligação de um britânico em grupos terroristas na Síria e no Iraque. Segundo ele "uma das razões pelas quais este grupo representa uma ameaça direta à segurança nacional da Grã-Bretanha".
O grupo radical Estado Islâmico (EI) divulgou um vídeo, nesta terça-feira, que mostra a decapitação do jornalista americano James Foley, 40, de acordo com a rede de televisão CNN. A publicação seria uma resposta à intervenção militar americana no Iraque.
O vídeo, chamado “Uma mensagem para a América”, mostra o suposto jornalista ajoelhado, ao lado de um militante do EI, vestido de preto e encapuzado. A vítima discursa, culpando o governo americano por sua morte.
“Convoco meus amigos, familiares e pessoas amadas a se levantarem contra meus reais assassinos -o governo dos EUA - porque o que vai acontecer comigo é resultado de sua criminalidade complacente”, afirma ele.
Depois o militante faz um discurso exaltando a formação de um califado - governo regido pela lei islâmica - no Oriente Médio e fazendo ameaças aos EUA. O vídeo é cortado para uma imagem do suposto corpo de Foley sem cabeça.
O militante mostra ainda um homem identificado como o jornalista Steven Sotloff, outro americano sequestrado pela organização. “A vida desse cidadão, Obama, depende de sua próxima decisão”, diz.
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