terça-feira, 31 de julho de 2018

PM que passou mal em curso do Bope na Bahia tem suspeita de morte cerebral; protocolo médico é aberto

Um protocolo médico foi aberto para atestar a morte cerebral do soldado Rafael Tourinho de Aragão, 32 anos, que passou mal durante um curso de formação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), na Bahia.

A informação foi divulgada pela Polícia Militar nesta terça-feira (31). Testes serão realizados para avaliar se a vítima ainda tem atividade cerebral. O resultado dos exames devem sair em 48h, conforme a PM.

O soldado está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital do Subúrbio, em Salvador, desde a sexta (27). Segundo nota divulgada nesta terça pela PM, o último boletim médico diz que o quadro de saúde do soldado se agravou muito nos últimos dois dias.

Rafael Coutinho passou mal durante um treinamento aquático, na cidade de Simões Filho, na região metropolitana. De acordo com a corporação, após a situação ele foi atendido por equipe médica e transportado por uma aeronave do Grupamento Aéreo (Graer) até o hospital na capital baiana.

Em nota, a Polícia Militar informou que lamenta profundamente e diz que, neste momento de dor, tem prestado todo o suporte necessário e se solidarizado aos familiares do militar.

De acordo com o comunicado, além dos médicos do Departamento de Saúde da corporação, policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) tem acompanhado diariamente a emissão dos boletins de saúde e levam os familiares do soldado Rafael, mãe e namorada, para acompanharem a atualização do quadro de saúde.

Caso
Conforme a PM, o soldado Rafael desmaiou e teve uma parada cardíaca enquanto desempenhava a atividade, que integra o módulo de Operações Aquáticas do VII Curso de Operações Policiais Especiais (Copes).

O módulo é composto por diversas atividades e provas para que o aluno consiga demonstrar domínio na flutuação, apneia estática e dinâmica, natação utilitária, salvamento aquático, entre outros, que, segundo a PM, são acompanhadas de forma permanente por equipe médica.

Na atividade de mergulho, de acordo com a corporação, os alunos utilizam a máscara e são preparados, inclusive, para agir caso entre água no equipamento. A instrução faz o treinamento em ambiente controlado para que o aluno não entre em pânico caso aconteça esse tipo de situação, conforme a PM.

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