A prisão da pastora Juliana Sales completa quinze dias nesta quarta-feira (4). De acordo com a defesa e com a Secretaria de Justiça do Espírito Santo, ela segue em um presídio de Teófilo Otoni, em Minas Gerais, e ainda não há uma previsão sobre quando ela deve ser transferida. Juliana é acusada pela morte dos filhos, Kauã, de 6 anos, e Joaquim, de 3.
As crianças morreram em um incêndio no dia 21 de abril deste ano, em Linhares. George Alves, que é marido de Juliana, pai de Joaquim e padrasto de Kauã, foi acusado de estuprar, agredir e queimar as crianças. Ele está preso em Linhares. Juliana foi presa no dia 20 de junho, em Minas Gerais.
Já Juliana foi presa porque, segundo denúncia do Ministério Público, foi omissa e sabia dos abusos que as vítimas sofriam. A pastora está presa em Minas Gerais e não há informações sobre a transferência dela para o Espírito Santo.
Pedido de prisão e defesa
A decisão judicial que determinou a prisão preventiva de Juliana e George diz que a pastora sabia dos “supostos abusos sexuais” sofridos pelos filhos, Kauã e Joaquim, e que ela e o marido tinham planos de usar a morte dos filhos como forma de ganhar notoriedade e ascensão religiosa.
“O pastor George, em parceria com a pastora Juliana, buscava uma ascensão religiosa e aumento expressivo de arrecadação de valores por fiéis e, para esta finalidade, ceifou a vida dos menores Kauã e Joaquim para se utilizar da tragédia em seu favor”, diz a decisão.
Em defesa, a advogada dos pastores, Milena Freire, disse que as mensagens de celular usadas pelo Ministério Público Estadual (MP-ES) para embasar o pedido de prisão preventiva do casal, foram retiradas de contexto, "causando uma distorção de informações”.
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