quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Hipertensão atinge 35% da população com mais de 40 anos
No Brasil, 35% da população acima de 40 anos apresenta hipertensão, segundo dados do Ministério da Saúde. A doença, popularmente chamada de pressão alta, não apresenta sintomas visíveis, o que, em muitos casos, retarda seu diagnóstico. Se não tratada, a hipertensão pode causar doenças como infarto, problemas nos rins e na visão. Segundo a Associação Norte-Americana do Coração (AHA, para a sigla em inglês), a pressão normal gira em torno de 12 por 8 para um adulto na faixa dos 20 anos.
Se, ao medi-la, o resultado ficar entre 13 por 9, há indicativo de estado de pré-hipertensão, conforme avalia a AHA. A pressão é considerada alta pela associação norte-americana se estiver acima de 14 ou 15 por 9 ou 9,9. A partir daí a entidade divide em três estágio os níveis de pressão alta. O estágio um é o recém mencionado. No dois, a pressão apresenta-se acima de 16 por 10. No terceiro, e mais crítico, a pressão está acima de 18 por 10. Tal medição é apontada pela AHA como uma crise hipertensiva e exige cuidado urgente.
Entendendo os números
O primeiro número medido, que deve ser sempre maior que o segundo, registra a pressão nas artérias quando o músculo do coração contrai. Essa é a pressão sistólica. O outro número, que deve ser sempre menor, registra a pressão entre uma contração e outra, ou seja, quando o músculo cardíaco relaxa. É a pressão diastólica. O que ocorre então é que a pressão sobe quando o coração pulsa e cai quando o coração relaxa entre as batidas.
Os especialistas destacam que apenas uma leitura não serve como diagnóstico de hipertensão. Mas, se após alguns minutos, nova medição for feita e o resultado seguir alto é preciso buscar ajuda médica e iniciar um tratamento. A base dele está nas mudanças de hábitos, incluindo no dia a dia alimentos mais saudáveis, redução do uso do sal e uma rotina não sedentária.
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