A assessoria da Polícia Civil de Minas Gerais informou nesta sexta-feira que o sangue encontrado em um colchão no sítio do goleiro Bruno Souza, em Esmeraldas (MG), é de uma mulher, mas não de Eliza Samudio, ex-amante do jogador desaparecida desde o início de junho. O material foi encontrado em perícia realizada em 13 de junho.
O delegado Edson Moreira disse que a prova pode ter sido "plantada". "Esse sangue no colchão pode ter sido colocado por alguém, porque apareceu uma mancha de sangue que, aparentemente, não estava antes. Precisa ser analisado criteriosamente", afirmou. De acordo com ele, não havia nada no colchão na primeira vez que a polícia esteve na casa.
Segundo ele, o sítio não poderia ter sido interditado. "Nossa legislação não permite esse tipo de lacre, para ficar o tempo todo à disposição", afirmou.
Moreira disse ainda que a possibilidade de o corpo carbonizado encontrado no interior de São Paulo ser de Eliza é "praticamente zero". Os restos mortais foram achados no dia 26 de junho em Cachoeira Paulista e estão em análise na capital paulista.
Bruno será indiciado
Moreira disse e que o goleiro será responsabilizado pela morte de Eliza. "Bruno é o mandante. Vai ser indiciado", afirmou. Segundo Moreira, o caso "tem provas, tem autorias", apesar de o corpo não ter sido encontrado. "Quem falar que a Eliza está viva está com alucinação, deve ter tomado algum alucinógeno. Ela está morta", afirmou.
O delegado disse ainda que o relatório do inquérito está em fase final, mas que ele precisará de mais 30 dias para a conclusão do documento.
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