Infelizmente, já virou lugar-comum, mas nunca é demais contar histórias de cidadãos honrados, dignos e trabalhadores que convivem com o pânico, tornando-se reféns da fúria insana – e, por isso, inconsequente – dos ladrões em Itabuna. Um deles é o comerciante Hélio Andrade, dono de uma distribuidora de bebidas na avenida Itajuípe, uma das mais movimentadas do bairro Santo Antonio.
Ele já registrou queixas de 20 assaltos ao seu estabelecimento, sem contar outras três ou quatro vezes em que não procurou a polícia. “É uma sensação de medo, a gente fica com trauma. Qualquer pessoa que entra, e a gente acaba não reconhecendo, acha que é bandido, acha que vai assaltar. Uma vez, chegou um cliente e eu saí correndo, pensando que era um assalto. É muito ruim”, descreve.
O roubo mais recente do qual foi vítima ocorreu esta semana, não no interior da loja, mas sim quando os seus funcionários faziam a entrega de bebidas no final de linha do Califórnia. Como sempre acontece, a abordagem foi feita por dois homens armados com um revólver.
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