quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Mubarack admite deixar presidência do Egito

Depois da manifestação histórica com um milhão de pessoas na Praça Tahir, no Cairo, pedindo democracia no Egito, o presidente Hosni Mubarack admitiu deixar a presidência, depois de 30 anos de governo. A quarta-feira (02) amanhaceu com novos protestos. Os egípcios estão dispostos a mudar com coragem e determinação e receberam apoio da polícia e do exército daquele país, que consideraram as reivindicações legítimas.

Pressionado por oito dias seguidos de protestos, Hosni Mubarak, anunciou que deixará o poder após as eleições, inicialmente marcadas para setembro. Ele ainda prometeu reformas constitucionais para antes do pleito, mas afirmou que "morrerá" no Egito. Os líderes da oposição, os manifestantes prometem só encerrar os protestos quando ele sair da Presidência.

A primeira-dama Suzanne, de 69 anos, fugiu para Londres, capital da Inglaterra, desde o último sábado, num jato particular levando pessoas ligadas ao presidente e de 97 malas e caixas. Ela foi encontrar os dois filhos, Gamal e Alaa, de 47 e 49 anos, e uma neta. Todos haviam chegado à capital britânica no segundo dia de protestos.

Mubarak e a mulher são donos de uma mansão de seis andares e cinco quartos, avaliada em 8,5 milhões de libras esterlinas (cerca de R$ 23 milhões), em Londres.

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