sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Operários do Maracanã decidem manter greve até segunda-feira


Em assembleia realizada na manhã desta sexta-feira, operários que trabalhavam na reforma do Maracanã decidiram manter a greve até segunda, quando haverá nova reunião entre os funcionários. A paralisação foi iniciada após explosão, na quarta, em barril de produtos químicos que feriu o operário Carlos Felipe da Silva, 23 anos.

Nesta quinta-feira, nenhum operário entrou no estádio. De manhã, centenas de trabalhadores se reuniram na frente do portão 13 protestando por aumento salarial, plano de saúde, mais segurança no trabalho e vale-alimentação, entre outras reivindicações.

O consórcio formado pelas empresas Delta, Odebrecht e Andrade Gutierrez já atendeu dois pedidos: a partir do dia 1º de setembro, os 2.200 operários terão plano de saúde e autorização para trabalhar de bermuda. Mas o pedido de aumento - de R$ 1.180 para R$ 1.273 -, adiantamento quinzenal e acréscimo de R$ 100 no vale alimentação ainda estão em discussão.

O pai do jovem ferido na obra do estádio e encarregado geral da obra, Carlos Pereira, 50 anos, lamentou que o fato tenha sido estopim para a greve: "Não houve negligência da empresa". Seu filho sofreu fratura no joelho e queimaduras na perna.

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