quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Fotos do diretor da Yoki esquartejado vazam na internet


Vazaram na internet nesta quinta-feira (30) fotos de partes do corpo do empresário Marcos Kitano Matsunaga, diretor executivo da empresa de alimentos Yoki, morto em maio. Em sites de busca e lista de discussão podem ser visualizadas imagens da cabeça, do tronco e de membros do empresário.

As fotos fazem parte do processo que apura o assassinato e a ocultação do cadáver do executivo. Um arquivo em formato PDF com as imagens também foi distribuído por e-mail.

Matsunaga, 41 anos, foi esquartejado pela mulher, a bacharel em direito Elize Araújo Kitano Matsunaga, 30 anos, após ser baleado, em 18 de maio deste ano. Elize confessou o crime e aguarda na prisão a decisão se irá a júri popular.

A Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP) informou ao site G1 que vai abrir um procedimento para investigar a divulgação das fotos.

O advogado Luciano Santoro, que defende Elize, confirmou a autenticidade das imagens. “Meu Deus! Isso jamais deveria circular na internet. Essas fotos são do processo. São fotos antes da realização da perícia, logo após o corpo dele ter sido achado. Eu não posso tomar nenhuma providência em relação a essa divulgação porque isso compete à família da vítima”, relatou ao G1.

O defensor de Elize também divulgou uma nota sobre o vazamento: “a defesa lamenta profundamente a divulgação dessas fotos, que em nada contribuem para a apuração dos fatos. Fica aqui consignado nosso protesto, com a esperança de que aqueles que porventura vierem a receber essas imagens, que por favor não as reenviem aos seus contatos e as apaguem imediatamente em respeito à memória do senhor Marcos Matsunaga”.

Luiz Flávio Borges D´Urso, advogado da família Matsunaga, disse ao G1 que solicitou segredo de Justiça ao caso, mas o pedido foi negado. Por isso, o processo continua público e as fotos podem ser acessadas. “A nossa preocupação era preservar a família. O que nos preocupava é que, uma vez que essas fotos caíssem na internet, não haveria mais o que fazer", disse o advogado.

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