terça-feira, 5 de setembro de 2017

Estudante se masturba diante de menina acompanhada da mãe em elevador no ES

Um universitário angolano de 22 anos foi preso por se masturbar na frente de uma mulher de 33 anos e da filha dela, de 13 anos, dentro do elevador de um prédio em Vila Velha, na Região Metropolitana de Vitória, no Espírito Santo. Segundo a polícia, João Saldanha, que mora numa república para estudantes dentro do edifício, foi liberado após pagar R$ 8 mil de fiança.

O caso aconteceu no último sábado. De acordo com o titular da 2ª Delegacia Regional de Vila Velha, Marcelo Nolasco, as vítimas acionaram o porteiro do prédio, que ligou para a polícia.

— Ele tirou o pênis da calça e começou a se masturbar olhando para elas. Mãe e filha desceram, foram até a portaria. O porteiro disse a elas que viu tudo pela câmera de segurança e, acionando um botão, prendeu ele no elevador. Logo depois, o porteiro acionou a Polícia Militar, e ele foi preso — disse.

Na delegacia, o homem disse que falaria somente em juízo e acionou o advogado. O angolano está no Brasil desde 2014 e não tinha passagens pela polícia. Segundo o delegado, em depoimento, a mãe relatou que o rapaz ria sozinho dentro do elevador.

— O porteiro relatou para ela que, enquanto ele estava preso no elevador, ficou batendo a cabeça no espelho, cantando, rindo sozinho e fumando — disse.

O angolano foi enquadrado no artigo 218-A da lei, que fala sobre exposição de criança ou adolescente menor de 14 anos a ato libidinoso. "Praticar, na presença de alguém menor de 14 (catorze) anos, ou induzi-lo a presenciar, conjunção carnal ou outro ato libidinoso, a fim de satisfazer lascívia própria ou de outrem", diz a lei.
Ainda segundo o delegado, poderá ser incluído no inquérito a contravenção penal contra a mãe da adolescente. Nesse caso, o suspeito também responderá por importunação ofensiva ao pudor, que é apenas passível de multa.

— O delegado que cuidou do caso fez o registro pelo crime contra a menor, o que poderia levá-lo à prisão. No caso da mãe, foi importunação ofensiva ao pudor, que não prevê prisão — disse Marcelo.

A polícia vai solicitar as imagens de câmeras de segurança do prédio do momento em que o rapaz comete o crime. A adolescente também prestou depoimento. De acordo com o delegado, a universidade onde o rapaz estuda será comunicada para o crime. O caso também será comunicado à Polícia Federal, uma vez que o rapaz é natural de Luanda, na Angola, e está com visto temporário para estudar no Brasil.

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