quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Grupo que explodiu carro-forte visava 'demonstração de poder', diz delegado

A explosão que sucedeu o ataque a um carro-forte na Rodovia Carlos Tonani (SP-333), em Barrinha (SP), nesta quarta-feira (6) foi a maneira mais rápida, segundo a Polícia Civil, que os criminosos encontraram para agilizar a ação e a fuga com os malotes antes da chegada dos agentes.

O ataque foi organizado por uma quadrilha em uma SUV blindada, que abordou e parou a tiros o veículo da empresa de valores Protege. Ninguém se feriu. Nenhum assaltante tinha sido preso até o início da noite de quarta-feira.

“Geralmente eles colocam fogo, mas hoje resolveram explodir. É uma demonstração de poder”, afirma o delegado Oswaldo José da Silva, de Jaboticabal (SP).

As investigações sobre o crime, segundo o delegado, começaram com os depoimentos dos seis seguranças que estavam no veículo da empresa no momento do ataque. O delegado também solicitou uma perícia detalhada sobre as munições encontradas. Segundo o tenente da Polícia Militar Fábio Henrique Ferreira de Camargo, os assaltantes usaram fuzis 762 e ponto 50 durante o roubo.

Apesar das primeiras diligências, o delegado não sabe quem responderá pelas investigações do caso. "Foi recomendado à perícia através do perito examinador que adotasse certas cautelas com relação a coleta dessas cápsulas no local para serem submetidas a perícia."

Aviso de explosão
De acordo com o delegado, os vigias relataram que, assim que foram rendidos e colocados para fora do veículo, foram ordenados que se afastassem ao máximo do carro-forte.

"Segundo informações prestadas pelos seguranças, logo que foi imobilizado o carro-forte no meio da rodovia, eles se aproximaram e pediram para que todo mundo desembarcasse, que se desarmassem, colocassem as armas e os coletes balísticos no solo, e pediu que se afastassem a uma distância, a maior possível, porque haveria uma grande explosão", descreve.

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