A Polícia Civil suspeita que a miss Altônia, no noroeste do Paraná, Bruna Zucco, encontrada morta em um carro carbonizado, pode ter sido morta devido a uma disputa entre contrabandistas de cigarros e traficantes da região.
A estudante de psicologia, de 21 anos, e o empresário Valdir Feitosa desapareceram no dia 22 de março, na mesma data que dois corpos carbonizados foram encontrados na área rural do município.
Como não foi possível identificar os cadáveres, foram coletados materiais genéticos das mães das vítimas para exames em Curitiba. Na segunda-feira (9), o Instituto Médico-Legal (IML) divulgou o laudo confirmando que os corpos são da miss e do empresário.
O delegado-chefe da Polícia Civil em Umuarama Osnildo Lemes afirmou, nesta terça-feira (10), que as investigações indicam para uma possível disputa entre contrabandistas de cigarros e traficantes.
“Há uma possibilidade de que o Valdir estivesse envolvido com o contrabando de cigarros. Pelo fato de alguns cigarreiros se oporem ao tráfico de drogas, os grupos disputam território naquela região. É possível que esse crime tenha ocorrido em razão dessa disputa”, detalhou o delegado-chefe.
Nenhum suspeito foi preso até esta terça-feira (10).
Sepultamento
Os corpos de Bruna Zucco e Valdir Feitosa foram liberados do Instituto Médico-Legal (IML) de Umuarama, nesta terça-feira (10).
O corpo do empresário é velado na casa dos pais dele e deve ser sepultado às 17h, no cemitério municipal, conforme a funerária Bom Jesus.
Uma celebração deve ser realizada assim que o corpo de Bruna Zucco chegar à cidade. O sepultamento será realizado logo em seguida também no cemitério municipal, informou a funerária UmuPrev. Não há informações sobre os horários.
Próximos passos
A Polícia Civil explicou, na segunda-feira (9), que as investigações continuam, e que há a identificação de pelo menos um suspeito envolvido no crime.
Mandados de busca e apreensão já foram cumpridos, e telefones celulares foram encaminhados para o Instituto de Criminalística em Curitiba. O resultado da perícia dos aparelhos pode levar aos autores do crime.
“As investigações devem avançar após o resultado dessas perícias”, concluiu o delegado-chefe de Umuarama.
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