
A crise de outrora envolvendo as gestões estadual e municipal da Saúde pode ganhar novos capítulos nas próximas semanas. O primeiro a levantar voz contra a atuação do secretário Jorge Solla foi o líder do governo na Câmara, Téo Senna (PTC). O vereador disse que vê na atuação de Solla a tentativa deliberada de prejudicar a saúde no município.
De acordo com Senna, o secretário de Saúde do Estado, Jorge Solla, pode inviabilizar a saúde de Salvador, impedindo a adoção de benefícios previstos na transmudação de regime dos agentes de saúde, a implantação do plano de saúde para os servidores municipais e o cumprimento do Plano de Cargos e Salários na área sem demissões em grande escala.
O repasse de recursos para os hospitais filantrópicos volta a ser o motivo de disputa entre as gestões. “Solla está empenhado em promover o repasse direto de recursos para os hospitais filantrópicos, o que refletiria diretamente na receita corrente da saúde municipal e no piso constitucional de investimentos, obrigando a Prefeitura a promover cortes para cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal”.
O líder do governo chamou a atuação do secretário de sabotagem da saúde de Salvador. “Há indícios de fatos mais graves do que a recente denúncia contra Solla envolvendo gestão hospitalar feita através do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Ele se esquece de que foi um dos responsáveis pela municipalização da saúde, no primeiro governo de João Henrique, quando a secretaria municipal de Saúde estava sob a gestão desastrosa do PT”, disparou.
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