Enquanto perde grandes nomes para a Europa, o futebol brasileiro pode buscar substitutos na vizinha Argentina. O contexto é favorável: o Torneio Apertura do país chegou a ter seu início adiado por conta de dívidas de clubes locais com jogadores. Em resumo, os hermanos precisam de dinheiro. O Brasil, de reforços.Dos 20 clubes da Primeira Divisão argentina, sete estavam com dívidas trabalhistas com atletas: Independiente, River Plate, San Lorenzo, Racing, Newell's Old Boys, Rosario Central e Huracán. Com a ajuda do governo local, estão próximos de resolver o problema. Ainda assim, seguem abertos a negócios.
Atentos à crise do país, os europeus já fizeram compras pela Argentina. O Porto tirou o atacante Falcao García do River por cerca de quatro milhões de euros (R$ 10,6 milhões). Já o Palermo pagou sete milhões de euros (R$ 18,5 milhões) para levar o jovem apoiador Pastore, revelação do vice-campeão Huracán no Clausura passado.
Sem os recursos financeiros dos clubes europeus, os brasileiros ainda vão timidamente ao mercado argentino. Foram os casos de São Paulo, que buscou o experiente lateral Adrián González no San Lorenzo, e Corinthians, prestes a oficializar a chegada do apoiador Defederico, do Huracán.
Os clubes brasileiros têm até o próximo dia 31 de agosto para contratarem reforços para este ano. Até lá, o Brasileirão pode ganhar um sotaque bem espanhol.
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