sábado, 21 de novembro de 2009

Câmara: o golpe do "assessor"



Todo mundo pensou que a velha prática de se contratar assessores por um valor X e pagar um valor Y, geralmente a metade, embolsando o restante, havia sido banida da política. Parece que não. Há quem esteja ameaçando denunciar (e alega ter provas) que isso ainda acontece com certa frequência em determinadas câmaras municipais.

Cabide - Funcionaria assim: o vereador recruta assessores (cabos eleitorais) sem o compromisso de darem expediente integral. Alguns não dão de jeito nenhum. Como não comparecem para trabalhar, recebem um salário pequeno, mais a título de manutenção. Com isso, o bolo pode ser repartido para um número maior. Todo mundo fica satisfeito. O político, porque mantém os cabos eleitorais. E, estes, porque colocam, todo mês, um dinheirinho a mais no bolso. Fácil, né?

Assessores - Pode não ser verdade, mas a conversa que rola nos arraiais da Câmara Municipal de Itabuna é que tem vereador abrigando, até, 4 assessores em seu gabinete. A informação, embora de fonte confiável, carece de provas mais consistentes.

(Blog de Paulo Caminha)

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