domingo, 30 de maio de 2010

CBF terá que 'esconder' patrocinadores durante a Copa


A Confederação Brasileira de Futebol tem chamado atenção por seu número de patrocinadores. São dez anunciantes da Seleção, mas todos serão "escondidos" durante a Copa do Mundo da África do Sul. Por determinação da Fifa, nenhuma marca poderá ser exibida nos três ambientes oficiais: estádios, hotéis que hospedam as delegações e campos de treinamento credenciados.

A partir do dia 6 de junho, os uniformes de treino da equipe só poderão exibir o logotipo da CBF e a marca da Nike, fornecedora de material esportivo. Itaú, Vivo, AmBev, Volkswagen, Gillette, Extra, Tam e Nestlé são os demais parceiros da Seleção Brasileira. Com a venda de todas as cotas, a entidade acumulou R$ 214 milhões de patrocínio somente em 2010. Porém, no momento mais importante do ano, terá de apagar as estampas.

A exceção será o Randpark Golf Club, anexado ao Hotel Fairway no mesmo complexo em Johannesburgo. Como não está determinado no site oficial da Fifa como um dos "refúgios" da Seleção, o local permite uso de marcas que não sejam as patrocinadoras oficiais da Copa do Mundo. As entrevistas coletivas têm sido realizadas em uma das amplas salas do Randpark. Neste domingo, o atacante Luís Fabiano e o meia Júlio Baptista foram os selecionados pela assessoria.

No último Mundial, em 2006, na Alemanha, a Seleção tinha apenas quatro anunciantes: Nike, AmBev, Vivo e Varig. A companhia aérea é a única que não faz mais parte do rol de parceiros.

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