De acordo com estimativas recentes, um em cada sete habitantes do planeta está conectado a alguma das redes sociais (como o Orkut, preferida dos brasileiros, Facebook e Twitter) que já reúnem praticamente um bilhão de usuários. E hoje, 31 de maio, é o dia marcado para sair do Facebook. A campanha, capitaneada por dois internautas canadenses (@mmilan e @josephdee), vinha sendo anunciado na internet desde o início do mês, mas não parece ter arregimentado muitos apoiadores.
Até por volta das 9h desta segunda-feira, 26.614 pessoas haviam assinado a lista comprometendo-se a deletar suas contas hoje. É uma porção minúscula perto do propalado universo de 500 milhões de usuários do Facebook, apontado em recente ranking do Google como o site mais popular do mundo.
"O Facebook dá a você chances de gerenciar seus dados, mas não são escolhas justas e enquanto o ônus de gerenciá-las é dos indivíduos, o Facebook torna muito difícil a um usuário médio entendê-las ou manuseá-las", diz um dos textos no site que explica os motivos da campanha.
Entre os mais de 4,6 mil comentários postados no site, há um pouco de cada coisa: gente que defende a iniciativa, pessoas que discordam dela, considerações sobre a (falta de) privacidade nas redes sociais e na internet em geral, e até um convite acadêmico: um estudante de psicologia de uma universidade vienense solicita respostas para seu estudo sobre privacidade. Há também as pessoas que garantem: vão cancelar a conta hoje, em protesto, mas voltarão em seguida. E vários internautas que protestam contra a iniciativa, tachando-a de 'ingênua' e reservando aos participantes expressões menos gentis.
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