Os nove policiais militares acusados de participar da ação da PM no Nordeste de Amaralina que resultou na morte do menino Joel Castro, de 10 anos, não compareceram para prestar depoimento na delegacia do bairro. A ocasião estava marcada para as 10h desta segunda-feira (29), mas nenhum deles apareceu.
Segundo a delegada responsável pelo caso, não há nenhuma data prevista para remarcar os depoimentos. Inicialmente, todos deveriam ter comparecido à delegacia na semana passada após convite da Polícia Civil, mas também não deram as caras. Até o momento, o comando da PM não deu nenhum esclarecimento sobre o porquê da ausência dos policiais.
A falta dos depoimentos dificulta o encerramento do inquérito, que deve ser encaminhado à Justiça em 30 dias. Há também um exame de balística nas armas que os militarem portavam no dia da operação no Nordeste de Amaralina que ainda está sendo aguardado. Todos os PMs suspeitos estão atualmente em trabalho interno no batalhão ao qual pertencem, depois de terem sido afastados das ruas.
Na última semana, o secretário de Segurança Pública, César Nunes, visitou a família do pequeno capoeirista e prometeu que o caso seria solucionado e os responsáveis, punidos. O titular da pasta chegou até a dar seu telefone pessoal para o pai do garoto, para que pudesse acompanhar o processo de investigação de perto.
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