segunda-feira, 29 de novembro de 2010

CBF e Ministério do Esporte não comentam denúncia


Após denúncia feita pela BBC de que o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira, e outros dirigentes da Fifa teriam recebido propinas na década de 1990, a CBF e o Ministério do Esporte decidiram não se manifestar sobre o assunto.

Por telefone, o assessor de imprensa da CBF, Rodrigo Paiva, afirmou que a revelação não trazia "nada de novo" e que nem Teixeira nem a confederação se pronunciariam sobre ela.

O Ministério do Esporte, por sua vez, afirmou por intermédio de uma assessora que tampouco se manifestaria, já que a denúncia diria respeito somente à CBF e à Fifa.

Segundo o programa Panorama, da BBC, Teixeira teria recebido dinheiro na década de 1990 de uma empresa de marketing esportivo que havia ganhado os direitos de comercialização da Copa do Mundo.

Outros dois altos dirigentes de futebol (Issa Hayatou, representante da Fifa na África, e o paraguaio Nicolas Leoz, presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol) também são suspeitos de receber propinas da empresa.

Os supostos pagamentos fazem parte de um documento confidencial obtido pelo programa, que lista 175 repasses de dinheiro num valor total de US$ 100 milhões.

A Fifa, entidade que dirige o futebol mundial, negou pedidos de entrevistas para discutir as acusações.

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