quinta-feira, 23 de junho de 2011

Bahia não quer lembrar dos rivais da última semana: sábado é dia de dar o troco


Dia 20 de abril de 2011. Pelas bandas do Fazendão, ninguém quer ouvir falar nessa data. O segundo jogo contra o Atlético Paranaense pela Copa do Brasil foi um verdadeiro pesadelo para o Bahia.

Em menos de 35 minutos, o rival rubro-negro já goleava por 4x0. No segundo tempo, mais um gol pra bagagem tricolor voltar lotada. Dois meses depois, o Esquadrão terá a chance de se vingar.

Sábado, às 18h30, a mesma Arena da Baixada verá um Bahia reformulado. Dos titulares naquela partida, somente Titi e Marcone estarão em campo. “Toda vez que eu olho pra trás, lembro daquele dia. Depois do jogo tive dor de cabeça”, relembra o capitão. Dessa vez, no entanto, a esperança foi renovada. “Serviu de lição e faremos uma nova história”.

Os jogadores tentam minimizar o discurso de revanche para não atiçar demais o adversário, vice-lanterna do Brasileirão com apenas um ponto em cinco rodadas.

Ávine, na época, estava lesionado e não pôde participar do confronto. Jogador-torcedor, o lateral não esconde que tem mágoa do Furacão.
“Fiquei muito sentido com aquela partida. A conversa vai ser diferente. Estamos em outro campeonato...”, afirma.

O técnico René Simões prefere manter a cautela. Na goleada, René fazia apenas o segundo jogo no comando do time. Hoje, após a vitória fora de casa diante do Fluminense, o ambiente mudou. “Nem penso mais naquele jogo. É outra situação e mudamos 80% da equipe. Eles não estão bem e, por isso, precisamos ter muito mais cuidado”, analisa.

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