
Grande desfalque da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de Futebol Feminino, a meia Gabriela Zanotti vive dias difíceis desde que a comissão técnica definiu seu corte para a competição disputada na Alemanha. Jogadora do Santos e comparada a Paulo Henrique Ganso por seu estilo técnico, a meia expõe frustração e tristeza por ter sido deixada de fora da lista do treinador Kleiton Lima em razão de uma fratura por estresse na tíbia esquerda.
"Com certeza fiquei chateada. Estive em todas as convocações e, logo na última, fiquei de fora. Isso é frustrante. Vou falar o que falei para o Kleiton: acho que eu teria condições até de participar a tempo do primeiro jogo (ocorre na próxima quarta-feira)", lamentou Gabriela em entrevista por telefone ao Terra. A meia armadora, titular da Seleção nos últimos tempos, chegou a participar da preparação na Granja Comary, mas foi deixada de fora na lista definitiva divulgada pela CBF.
"Eles me disseram que eu evoluí durante o período, mas preferiram não arriscar. Havia uma dúvida se eu poderia render quando fosse colocada alguma carga", explicou a meia, que é capixaba. No início desta semana, Gabriela Zanotti será submetida a um exame de ressonância magnética, o que a já deixaria liberada para o retorno às atividades com bola.
"Estou fazendo fisioterapia e fortalecimento, e vamos fazer esses exames para ver se a lesão consolidou. Fiquei 35 dias sem jogar e na Granja Comary apenas priorizei o tratamento, mas já estou praticamente recuperada", acredita Gabriela, que em 2005 teve a mesma lesão na perna direita.
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