O Ministério Público estadual recomenda que policiais civis e militares que atuam em Cruz das Almas, a 146 km de Salvador, apreendam as conhecidas “espadas”, fabricadas no município de forma clandestina, e a matéria-prima utilizada na confecção dos artefatos utilizados durante o período junino.
A recomendação foi expedida pelo promotor de Justiça Christian de Menezes, que também ajuizou uma ação cautelar solicitando ao Juízo da comarca a expedição de mandado de busca e apreensão de todas as “espadas” fabricadas sem autorização e expostas à venda no município, bem como da matéria-prima destinada à sua produção.
O representante do Ministério Público estadual solicitou ainda à Justiça que expeça ofícios à Polícia Civil e ao Comando da Polícia Militar para que deem cumprimento ao mandado de forma imediata.
Segundo o promotor de Justiça, a posse e o fabrico de artefatos explosivos ou incendiários sem autorização ou em desacordo com determinação legal, constituem crime que deve ser punido com pena de reclusão de três a seis anos e multa.
Mesmo já cientificados disso, os produtores e vendedores de Cruz das Almas continuam a desenvolver a atividade clandestina. Em 2010, o promotor também expediu recomendação à Polícia, que agiu imediatamente.
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