Por falta de estrutura adequada para transportar pessoas doentes de suas cidades para as capitais estaduais muitas vezes a população se submete a situações de risco.
Durante operações que duram em média três horas, a Polícia Rodoviária Federal chega a fazer cerca de 50 autuações nas estradas federais que cortam a Bahia. Vale destacar que os policiais não conseguem parar todos os carros que passam pelas estradas levando pacientes. Muitos escapam da fiscalização, mas, nem sempre, de uma tragédia.
Na terça-feira (23), um carro da prefeitura de Ourolândia, no sertão baiano, bateu na traseira de uma carreta já perto de Salvador. Cinco pessoas morreram na hora e nenhuma usava cinto de segurança.
Na BR-324 um carro particular, a serviço da prefeitura de Ubaíra, no interior da Bahia, é flagrado levando pacientes para fazer exames em Salvador.
"O veículo de placa particular se for contratado para transportar pessoas ou pessoas doentes já se transforma em um veículo que está fazendo transporte irregular", explica Junaldo Correia, inspetor da Polícia Rodoviária.
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