sábado, 8 de março de 2014

Autoridades não descartam terrorismo em sumiço de voo na Ásia

Autoridades da Malásia que investigam o desaparecimento do Boeing 777 da Malaysia Airlines que partiu de Kuala Lumpur em direção a Pequim afirmam que não descartam que o terrorismo - ou quaisquer outras causas - pode ser responsável pelo sumiço da aeronave. O diretor de Aviação Civil da Malásia disse em entrevista coletiva que as autoridades haviam revisado imagens das câmeras de segurança dos passageiros e suas bagagens e não tinham encontrado nada "preocupante". O primeiro-ministro, Najib Razak, porém, advertiu que era "muito cedo" para chegar a qualquer conclusão. As informações são do Loas Angeles Times.

Funcionários dos ministérios do Exterior em Roma e Viena confirmaram neste sábado que dois cidadãos europeus cujos nomes foram divulgados na lista de passageiros do voo da Malaysia Airlines que desapareceu com 239 pessoas a bordo tiveram seus passaportes roubados na Tailândia e não estavam na aeronave. O avião desapareceu menos de uma hora depois de ter decolado de Kuala Lumpur com destino a Pequim. O italiano estava viajando na Tailândia e o austríaco foi localizado em seu país natal, disseram as autoridades. 

Funcionários americanos entrevistados pelo canal de notícias NBC News informaram que foi confirmado que dois passaportes roubados foram usados para subir a bordo do voo da Malaysia Airlines em Kuala Lumpur com destino a Pequim. "Não determinamos ainda vínculos com o terrorismo, já que ainda é muito cedo e de modo algum essas são conclusões definitivas", lembraram as fontes.

As autoridades da Malásia não descartam nenhuma causa do desaparecimento do Boeing 777-200, onde viajavam 239 pessoas, e que pode ter caído em águas do Golfo da Tailândia perto do litoral vietnamita.

A companhia aérea e as autoridades malaias evitam por enquanto confirmar o acidente que, segundo a Marinha vietnamita, ocorreu a cerca de 300 quilômetros da ilha de Tho Chu.

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